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O ecocardiograma fetal é um exame realizado durante o acompanhamento pré-natal. Ele tem a finalidade de acompanhar o desenvolvimento e funcionamento do coração do feto, tornando possível identificar doenças congênitas.

Esse exame de imagem é recomendado para todas as gestantes ser feito a partir da 18ª semana de gestação, especialmente para mulheres com mais de 35 anos ou que possuem histórico familiar de doenças cardiológicas.

Como é feito o ecocardiograma fetal?

O ecocardiograma fetal é um procedimento idêntico ao exame ultrassonográfico, porem é visualizado somente as estruturas cardíacas dos feto, como válvulas, artérias e veias.

Com o resultado do exame o médico verifica se o sistema cardiovascular do feto está bem ou se possui alguma alteração cardíaca. Assim, sendo possível indicar se o tratamento do feto deve ser feito durante a gestação ou encaminhar a gestante para um hospital com estrutura especializada e adequada para executar o procedimento cirúrgico no feto após seu nascimento.

Ecocardiograma fetal com doppler

O ecocardiograma fetal com doppler permite ouvir os batimentos cardíacos do feto, além da visualização das estruturas cardíacas. Logo, torna-se viável verificar se os batimentos estão normais ou se há alguma indicação de arritmia.

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 Quando fazer? E quando não fazer?

Devido ao desenvolvimento do sistema cardiovascular do feto, onde é possível ouvir os batimentos, o ecocardiograma fetal deve ser realizado a partir da 18ª semana de gestação.

Esse procedimento não é recomendado antes da 18ª semana de gestação justamente por que o sistema cardiovascular não está desenvolvido suficientemente, tornando a visualização do sistema pouco precisa. Também não é recomendado durante a reta final da gestação, pois, há fatores complicadores para a clara visualização do sistema cardiovascular como por exemplo:

  • Posição do feto;
  • Agitação;
  • Gestação múltipla.

Além de ser indicado no pré-natal, esse procedimento é indispensável para gestantes que:

  • Possuem histórico familiar de cardiopatias congênitas;
  • Tiveram alguma infecção que pudesse comprometer o desenvolvimento do coração;
  • Possuem diabetes;
  • Fizeram uso de algum medicamento nas primeiras semanas de gestação, como antidepressivos;
  • Possuem mais de 35 anos, pois a partir dessa idade aumenta-se o risco de más formações fetais.

A realização do ecocardiograma fetal é relevante para todas as gestantes. Com ele é possível identificar alterações cardíacas no feto que podem ser tratadas ainda durante a gestação ou logo após o nascimento, evitando complicações mais sérias.